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Laboratórios ainda são pouco explorados nos colégios

A pesquisa Datafolha apontou que a quantidade média de aulas de laboratórios nas escolas particulares de São Paulo ainda é entre uma e duas horas por semana -o que, para especialistas, é considerado baixo. Em 71% dos colégios, o ensino fundamental 1 tem uma ou nenhuma aula por semana. Esse percentual vai para 43% no fundamental 2 e para 40% no médio.
A pesquisa Datafolha apontou que a quantidade média de aulas de laboratórios nas escolas particulares de São Paulo ainda é entre uma e duas horas por semana -o que, para especialistas, é considerado baixo.
Em 71% dos colégios, o ensino fundamental 1 tem uma ou nenhuma aula por semana. Esse percentual vai para 43% no fundamental 2 e para 40% no médio.
Para Helena Nader, presidente da SBPC (Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência), alunos do fundamental 1 deveriam passar um mínimo de duas a quatro horas semanais em atividades nos laboratórios.
Simone Albuquerque, pedagoga e professora da UFRGS (federal do Rio Grande do Sul), explica que salas de aula têm limites físicos e de recursos. Nos laboratórios a criança pode ter referência visual ou tátil do conteúdo dado em sala.
O Instituto Educacional Portinari, no Campo Limpo (zona sul da cidade), realiza desde cedo uma série de atividades em laboratórios.
“Para nós, isso é normal”, afirma a diretora, Ana Paula Oliveira. O motivo, diz, é a abordagem socioconstrutivista, em que são priorizadas aulas em que os alunos manuseiam objetos e têm exemplos da vida prática.
“Há estudos que mostram que a quantidade de informações que você guarda quando faz atividades práticas é muito maior”, afirma Helena Nader.