Seminário discute formação de pós-graduação em Saúde


A pós-graduação na área da saúde no Brasil tem caminhado com força, integrada no crescimento do país. Mas, mesmo assim, precisa de um posicionamento melhor do Estado no setor. A afirmação foi feita pelo secretário de Gestão do Trabalho e de Educação da Saúde do Ministério da Saúde, Mozart Sales, em palestra proferida na 65ª Reunião Anual da SBPC

A pós-graduação na área da saúde no Brasil tem caminhado com força, integrada no crescimento do país. Mas, mesmo assim, precisa de um posicionamento melhor do Estado no setor. A afirmação foi feita pelo secretário de Gestão do Trabalho e de Educação da Saúde do Ministério da Saúde, Mozart Sales, na palestra “Formação em saúde para o SUS: elementos estratégicos para equidade, universalidade e integralidade”, que aconteceu durante a 65ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), evento que está sendo realizado no Recife, até sexta-feira (26/07).

A palestra de Sales abriu o I Seminário de Formação de Pós-Graduação em Saúde, promovido pela Associação Nacional de Pós-Graduandos (ANPG), em parceria com a Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação em Saúde (SGTES/MS) e da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC). O evento também contou com o apoio da Associação Brasileira da Rede Unida. Com o tema “Formação de Pós-Graduação em Saúde e a Consolidação do SUS”, o seminário debateu as residências em saúde e residências médicas, educação permanente em saúde, o financiamento brasileiro para educação, ciência e tecnologia em saúde, entre outros assuntos.

Para Sales, o Plano Nacional de Saúde aponta para o Sistema único de Saúde (SUS) a necessidade de contribuir para a adequação, formação, alocação, qualificação, valorização e democratização das relações de trabalho dos profissionais e trabalhadores do país. Sales também apontou alguns dilemas e desafios dos gestores da área que são os recursos limitados, além de desenvolvimento de estratégia para a gestão do trabalho e da educação permanente. “É preciso formar e qualificar os trabalhadores, ampliar as redes, desenvolver novas competências que contribuam para mudança da realidade sanitária”, disse.

Segundo os organizadores, o objetivo do evento foi trazer temas que levaram a educação permanente, financiamento e grade curricular. “Entendemos que é necessário ampliar a ótica de todos envolvidos, não só dos graduandos, mas da sociedade como um todo”, disse a moderadora Jouhanna do Carmo Menegaz, enfermeira, doutorando em enfermagem na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e secretária geral da ANPG.

(Vívian Costa)