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Vencedores do Prêmio Jovem Cientista participam da SBPC no Acre

Os vencedores do XXVII Prêmio Jovem Cientista participaram da 66ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), realizada este ano na Universidade Federal do Acre (UFAC), em Rio Branco. Os jovens mostraram suas pesquisas relacionadas ao tema da edição de 2013: “Água: desafios da sociedade”.
Jovens apresentaram pôsteres no estande do CNPq.Tema da XXVIII edição do Prêmio Jovem Cientista foi lançado na reunião.
Os vencedores do XXVII Prêmio Jovem Cientista participaram da 66ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), realizada este ano na Universidade Federal do Acre (UFAC), em Rio Branco. Os jovens mostraram suas pesquisas relacionadas ao tema da edição de 2013: “Água: desafios da sociedade”. Nesta quinta-feira (24) eles apresentaram pôsteres no estande do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).
O estudante Edvan Nascimento Pereira, da cidade de Moju, no Pará, foi vencedor na categoria de ensino médio. Ele fez uma pesquisa falando sobre o tratamento de água através de um carvão com propriedades frutantes, feito a partir do caroço do açaí.
“A pesquisa partiu de um problema muito constante da nossa região que é justamente o consumo da água sem tratamento pelas comunidades ribeirinhas. Comecei a investigar e descobri que o caroço do açai é um material precursor excelente para a produção de carvão ativado”, explica.
Para ele, participar de um evento como o SBPC é um incentivo para a futura carreira acadêmica que ele pretende seguir. “Os meus sonhos depois do prêmio se expandiram, foi um grande incentivo e penso em fazer engenharia química, que é meu sonho e continuar como pesquisador para melhorar a qualidade de vida da população”, afirma.
O recém-formado agrônomo, José Leôncio, de 24 anos, é o vencedor da categoria de ensino superior. Formado na Universidade Federal Rural do Semi Árido (Unifersa), no Rio Grande do Norte, ele fez uma pesquisa sobre a mistura de águas salinas como alternativa para a irrigação e produção de forragem no semiárido nordestino. “Ajuda muito o pecuarista, porque a partir do momento que ele consegue produzir forragem para ter uma produção, ele começa a ter renda e economia e isso evita o êxodo rural”, explica.
O coordenador do Prêmio Jovem Cientista pela Fundação Roberto Marinho, Felipe Fernandes, explica que a participação na SBPC é um dos prêmios para os primeiros colocados em cada categoria. “É importante porque a gente apresenta eles à comunidade científica, eles começam a pensar em muldisciplinaridade nos trabalhos, começam a ver oportunidade em outras universidade”, diz.
Para ele, a categoria de Ensino médio é uma das mais apreciadas pela instituição. “Porque acreditamos que quanto antes o aluno desenvolva a sua capacidade de pesquisa, melhor vai ser durante a vida profissional.  A pesquisa é fruto de criatividade e sistematização, quanto mais cedo aprenderem sistematizar os pensamentos e informações, mais fácil vai  desenvolver o raciocínio científico”, afirma.
Na abertura da 66ª Reunião Anual da SBPC foi lançado pelo presidente do CNPq, Glaucius Oliva, o tema da XXVIII edição do Prêmio Jovem Cientista: “Segurança Alimentar e Nutricional” direcionado para onze linhas de pesquisa.