Cientistas brasileiras conseguem reconhecimento internacional

Destaques mostram que os avanços ocorrem, mesmo em velocidade menor que a desejada

Jaqueline Goes: resultados relevantes suplantam espaço de descrédito sobre a mulher jovem, preta e periférica — Foto: Divulgação

A inclusão entre cientistas com mais citações no mundo, a exaltação em escola de samba e a presidência de entidades científicas estão entre as conquistas de mulheres brasileiras dedicadas à ciência, apesar de mesmo neste campo o ambiente ser mais hostil que amigável para elas.

Este ano, a médica Angelita Habr-Gama entrou na lista de citações da Universidade de Oxford e da editora Elsevier BV – há dois anos figurou também na lista do site Web of Science. Primeira mulher residente em cirurgia geral no HC de São Paulo, primeira professora titular da área na USP e fundadora da Associação Brasileira de Prevenção de Câncer do Intestino, ela pesquisou resultados de cirurgia e tratamento apenas com rádio e quimioterapia contra câncer do reto, cujos resultados geraram técnica mundial. “O número de mulheres é progressivo e em medicina somos mais da metade”, diz.

A biomédica Jaqueline Goes de Jesus, graduada e professora-adjunta na Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública, tornou-se símbolo fora dos muros acadêmicos. Depois de participar do sequenciamento do genoma do zika, formou com Ester Sabino a equipe que sequenciou o genoma do SARS-CoV-2 do primeiro caso confirmado de covid-19 no Brasil, em 48 horas. Em 2020, ambas se tornaram personagens da Turma da Mônica.

Veja o texto na íntegra: Valor Econômico