Com universidades sem verba, cientistas bancam pesquisas sobre óleo no NE

"A resposta para todas essas coisas que afetam muita gente, a saúde e a condição de vida das pessoas depende muito de ciência, tanto para prevenir como para mitigar os seus impactos", diz o presidente da SBPC, Ildeu de Castro Moreira

A chegada do óleo na costa do Nordeste, desde o dia 30 de agosto, levou a uma corrida de pesquisadores para investigar o material encontrado, a movimentação dos resíduos no mar e as consequências ambientais..

Entre as dificuldades já conhecidas em investigar o caso, são a escassez de recursos das universidades federais e o corte em bolsas e custeio de pesquisas que mais desafiam os doutores da região.

Desde setembro, o UOL acompanha o resultado de diferentes pesquisas conduzidas por instituições por todo o Brasil e que têm apontado para descobertas importantes. Todos os pesquisadores envolvidos relataram problemas causados pela falta de recursos.

Para não terem de parar as pesquisas e diante da emergência criada pelo desastre com o óleo, usam verbas de outros estudos ou bancam viagens e materiais do próprio bolso. Além disso, relatam dificuldades como a falta de insumos e equipamentos ultrapassados.

Isso, em alguns casos, tem comprometido o estudo. Os professores cobram mais bolsas e financiamento para pesquisas a fim de garantir a análise dos impactos, que serão sentidos ainda por muito tempo. Também falam sobre a necessidade de mais pessoas se engajarem nas pesquisas.

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