Em debate sobre ‘os colapsos’ do Brasil, cientistas defendem educação para a democracia

Site Rede Brasil Atual repercute mesa-redonda de abertura da Virada da Independência realizada pela SBPC

Diante de um cenário de retrocesso a passos largos em diferentes campos – e para marcar a passagem do Dia da Independência –, a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) realizou o debate virtual intitulado “Bicentenário da Independência: crises e recursos de enfrentamento”. O encontro foi mediado pelo presidente da entidade, Renato Janine Ribeiro, que fez um balanço das várias faces da crise que assola o país sob o governo de Jair Bolsonaro. Além disso, cientistas de diferentes áreas de atuação foram unânimes em apontar para a necessidade de investimento em educação política no Brasil.

Entre os temas abordados, a volta do país ao Mapa da Fome, o aumento da pobreza, a maior crise sanitária da história, a devastação ambiental sem precedentes, desemprego, inflação, crise energética e até mesmo o mercado financeiro com fuga de investidores e quedas bruscas no mercado de ações. Todos temas negligenciados por Bolsonaro, que prefere colocar todo seu empenho em uma aventura golpista contra as contra as instituições e a democracia.

Educar para libertar

“Não há possibilidade de uma independência verdadeira sem uma população que aprenda, não só a ler e escrever, a ter raciocínio matemático. Mas também o que é democracia”, afirmou Claudia Costin, diretora do Centro de Excelência e Inovação em Políticas Educacionais da Fundação Getulio Vargas (FGV). Durante o governo Bolsonaro, aumentou o déficit educacional do brasileiro. O número de estudantes fora das universidades subiu de 30% para 35,9% no ensino presencial e de 35% para 40% no ensino à distância, entre 2019 e 2020. Os dados são do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). Mais de 5,5 milhões de crianças e adolescentes não têm acesso ao ensino.

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