Especialistas avaliam impacto do descongelamento de 3 mil bolsas pelo MEC

Embora a medida seja considerada um avanço, falta de investimento para a melhoria dos cursos da pós-graduação é encarada com preocupação pelos pesquisadores

Na última quarta-feira (11 de setembro), o Ministério da Educação (MEC) anunciou a liberação de 3.182 bolsas de mestrado e doutorado concedidas pela Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior). A declaração veio após o congelamento de quase 12 mil benefícios que ocorreram desde o início de 2019.

O comunicado foi recebido com alívio pelos cientistas, que, desde o início do ano, vem sofrendo com o contingenciamento de gastos na área. Para Fernanda Sobral, vice-presidente da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), a atitude do governo é resultado de diversos fatores, mas, principalmente, dos protestos realizados pela comunidade científica e da população civil.

“Aconteceram várias audiências públicas onde as instituições científicas foram ouvidas. Fizemos campanhas com o intuito de explicar a importância da ciência. Não posso dizer com certeza absoluta, mas acredito que tudo isso fez com que o MEC disponibilizasse essas 3 mil bolsas”, afirma Sobral em entrevista à GALILEU.

Veja o texto na íntegra: Revista Galileu