Muitos artigos já foram escritos sobre a condenação de Lula sob o ponto de vista jurídico que atropelaram as regras do processo penal. Como não tenho formação jurídica, restrinjo-me às reflexões de ordem política e ao perigo que representa a volta de um estado de exceção.
Seria redundante repetir o que os mais renomados juristas internacionais e brasileiros já escreveram sobre o julgamento de Lula. Houve uma percepção de que se tratava de interferência política no judiciário com a finalidade de inabilitar a candidatura de Lula, tendo em vista que não há prova para condenação pelo crime de corrupção e não há sequer embasamento jurídico para penalidade de crime de lavagem de dinheiro. O que parece existir é uma clara intenção de cassar os direitos políticos com o objetivo de neutralizar o adversário, e este adversário se chama Luis da Silva Lula. Isto caracteriza as praticas de regimes autoritários. Sabe-se que uma democracia não pode conviver com juízes que praticam o “lawfare” como ficou evidenciado.
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