Prêmio Carolina Bori Ciência&Mulher

design-sem-nomeACESSE: EDITAL – 5º PRÊMIO | FORMULÁRIO DE INDICAÇÃO (prazo encerrado)

Criado em 2019, o Prêmio “Carolina Bori Ciência & Mulher” é uma homenagem da SBPC às cientistas brasileiras destacadas e às futuras cientistas brasileiras de notório talento, que leva o nome de sua primeira presidente mulher, Carolina Martuscelli Bori. A SBPC – que já teve três mulheres presidentes e hoje a maioria da diretoria é feminina – criou essa premiação por acreditar que homenagear as cientistas brasileiras e incentivar as meninas a se interessarem por este universo é uma ação marcante de sua trajetória histórica, na qual tantas mulheres foram protagonistas do trabalho e de anos de lutas e sucesso na maior sociedade científica do País e da América do Sul.

A cerimônia de premiação ocorre anualmente, alternando duas categorias – “Mulheres Cientistas” e “Meninas na Ciência” -, durante o Simpósio Mulheres e Meninas na Ciência, a ser realizado em 11 de fevereiro (ou data próxima), em celebração ao Dia Internacional das Mulheres e Meninas na Ciência, instituído pela Unesco.

Na 1ª edição, 25 Sociedades Científicas afiliadas à SBPC indicaram 29 cientistas brasileiras. A escolhida para receber o prêmio na categoria “Mulheres Cientistas” foi Helena Bonciani Nader, professora-titular da Universidade Federal de São Paulo (EPM-Unifesp). E Alice Rangel de Paiva Abreu, professora emérita da UFRJ, recebeu a “Menção Honrosa”.

A 2ª edição, em 2020, foi dedicada às “Meninas na Ciência”, cujas pesquisas de iniciação científica demonstraram criatividade, boa aplicação do método científico e potencial de contribuição com a ciência no futuro.  A SBPC recebeu indicação de 286 candidatas, oriundas de 18 estados e 70 municípios de todas as regiões do País. Juliana Davoglio Estradioto, formada no curso técnico em Administração do Instituto Federal do Rio Grande (IFRS), foi a vencedora no nível de Ensino Médio. Ela desenvolveu uma membrana biodegradável a partir da casca de noz macadâmia, aproveitamento de resíduos para biossíntese de celulose bacteriana. Já na Graduação, a escolhida foi Raquel Soares Bandeira, graduanda de Enfermagem da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), pelo trabalho sobre “Eficácia terapêutica de uma naftoquinona contra a leishmaniose”.

O prêmio ainda concedeu duas menções honrosas para cada nível. Ana Carolina Botelho Lucena, aluna do Colégio de Aplicação da Universidade Federal do Pará (UFPA), pelo trabalho sobre “A morte como testemunho da vida: família e escravidão nos testamentos do Centro de Memória da Amazônia”, e Nallanda Victoria dos Santos Martins, estudante do Colégio Estadual Doutor Antonio Garcia Filho, Umbaúba (SE), pelo trabalho sobre “Casa de farinha: da mandioca ao bioplástico”, receberão pelo nível Ensino Médio. Em Graduação, as menções honrosas foram para Julia Bondar, estudante de Medicina da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), pelo trabalho sobre depressão em adolescentes, e Nayara Stefanie Mandarino Silva, graduada em Letras Português e Inglês pela Universidade Federal de Sergipe (UFS), pelo trabalho sobre “Marquês de Pombal e a Instrução Pública”.

Na 3ª edição a entidade premiou Nilma Lino Gomes, professora titular emérita da Faculdade de Educação da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), na área de Humanidades; Gulnar Azevedo e Silva, professora titular do Instituto de Medicina Social da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), foi a vencedora na área de Biológicas e Saúde; e Beatriz Leonor Silveira Barbuy, professora titular do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas (IAG) da Universidade de São Paulo (USP), na área de Engenharias, Exatas e Ciências da Terra.

Na 4ª edição do Prêmio, a entidade recebeu indicações de 446 candidatas de 223 instituições de todas as regiões do País. Foram 126 indicadas para a categoria Ensino Médio e 320 para a Graduação, categoria subdivida entre três grandes áreas do conhecimento: Biológicas e Saúde (126), Engenharias, Exatas e Ciências da Terra (103) e Humanidades (91).

Na área de Humanidades as escolhidas foram Alessandra Stefanello, graduanda de Letras na Universidade Federal de Santa Maria pelo trabalho “Um outro olhar para a língua: a posse da terra e o direito à propriedade”; e Denise Barrozo de Paula, graduada de Psicologia na Universidade Municipal de São Caetano do Sul, São Paulo, pelo projeto “Representações, sentidos e valores da menina negra na literatura infanto-juvenil: um estudo a partir do livro a cor da ternura de Geni Guimarães”.

Anita de Souza Silva, graduada pela Universidade Federal de Sergipe (UFS), com o projeto “Diagnóstico da Leishmaniose Visceral em cães e percepção dos tutores de cães e gatos sobre a doença”, e Ariane Leite do Nascimento, graduanda em Ciências Biológicas pela Universidade Federal da Bahia (UFBA), com o trabalho “Botânica sempre viva”, foram as vencedoras na área de Biológicas e Saúde.

Na área de Engenharias, Exatas e Ciências da Terra as vencedoras foram Amanda Guimarães Melo, graduanda em Matemática na Universidade Federal do Sergipe (UFS), pelo trabalho “Equação de Logística Fracionária”, e Sara Lüneburger, formada em Química pela Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS), pelo projeto “Biodiesel production from Hevea Brasiliensis seed oil”.

A 5ª edição do Prêmio homenageou “Mulheres Cientistas”, categoria dedicada às pesquisadoras de instituições nacionais que tenham prestado relevantes contribuições à ciência e à gestão científica, bem como feito ações em prol da ciência e da tecnologia nacional. A antropóloga Maria Manuela Ligeti Carneiro da Cunha é a vencedora na área de Humanidades; a biomédica Regina Pekelmann Markus venceu na área de Biológicas e Saúde; e a química Yvonne Mascarenhas, na área de Engenharias, Exatas e Ciências da Terra. Nesta edição, a SBPC recebeu 50 indicações de 52 sociedades científicas afiliadas à entidade. Do total de indicadas, 15 eram da área de Humanidades, 18 das Biológicas e Saúde e 17 das Engenharias, Exatas e Ciências da Terra.