Entidades pedem ao Congreso o não contingenciamento do FNDCT

Em carta, enviada nesta terça-feira, 23 de agosto, as entidades argumentam que os recursos do governo federal para atividades de CT&I estão sendo reduzidos acentuadamente

Em carta, enviada nesta terça-feira, 23 de agosto, as entidades argumentam que os recursos do governo federal para atividades de CT&I estão sendo reduzidos acentuadamente

A SBPC, juntamente com a Academia Brasileira de Ciências (ABC), a Academia Nacional de Medicina (ANM), Associação Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento das Empresas Inovadoras (Anpei), Conselho Nacional das Fundações de Amparo à Pesquisa (Confap) e Conselho Nacional de Secretários Estaduais para Assuntos de CT&I (Consecti), enviaram uma carta, nesta terça-feira, 23 de agosto, aos senadores e deputados do Congresso Nacional solicitando o não contingenciamento do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT).

Na carta, as entidades argumentam que as atividades de ciência, tecnologia e inovação (CT&I) estão sendo severamente prejudicadas no País. “De 2015 para cá, os recursos do governo federal para essas atividades – realizadas sob coordenação do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) – estão sendo reduzidos acentuadamente, fazendo com que projetos de pesquisa sejam paralisados em nossas universidades, bolsas de estudo sejam cortadas, laboratórios e seus valiosos equipamentos deixem de receber manutenção, empresas tenham que abandonar planos para desenvolver produtos, processos e serviços inovadores”.

As entidades concluem o documento afirmando que a carta não é para solicitar novos aportes de recursos para ciência, tecnologia e inovação, mas, sim, “que os recursos oriundos dos Fundos Setoriais e do FNDCT não sejam negados a seus legais e legítimos fins: projetos de pesquisa do interesse do País, manutenção e aperfeiçoamento da infraestrutura de pesquisa, concessão de bolsas de pesquisa, financiamento às atividades de inovação de empresas brasileiras”.

Veja aqui a carta na íntegra.

Jornal da Ciência