Ciência, tecnologia e inovação devem ser prioridades para o País, diz executiva da CNI

Gianna Sagazio afirma que CT&I é fundamental para o País superar a crise sanitária e econômica e defende políticas públicas de fomento a estas áreas. Ela é uma das participantes do painel “A CT&I no Brasil: sucessos e desafios”, atividade realizada pela SBPC para a Marcha Virtual pela Ciência, nesta quinta-feira

A Marcha Virtual pela Ciência é importante por conter as três dimensões – Ciência, Tecnologia e Inovação (CT&I) – que devem estar articuladas em prol do desenvolvimento do país, na visão de Gianna Sagazio, diretora de Inovação da Confederação Nacional da Indústria (CNI).

A Marcha será realizada em 7 de maio, com atividades transmitidas pelas redes sociais da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (@SBPCnet) no Facebook e no YouTube. O objetivo é chamar a atenção para a importância da ciência no enfrentamento da pandemia de covid-19 e de suas implicações sociais, econômicas e para a saúde das pessoas. Sagazio é uma das participantes do painel “A CT&I no Brasil: sucessos e desafios”, atividade nacional realizada pela SBPC para a Marcha Virtual pela Ciência, nesta quinta-feira, às 15h. Veja a programação completa das atividades aqui.

“É fundamental que o País priorize a Ciência, Tecnologia e Inovação”, afirmou Sagazio, que responde pelas políticas e gestão da inovação para a CNI e também é superintendente do Instituto Euvaldo Lodi (IEL), que tem por objetivo levar o conhecimento acadêmico para as empresas.

Para a executiva, a CT&I é fundamental para que indústria possa se fortalecer e avançar, principalmente em um contexto de luta pela superação da crise de saúde e da crise econômica. “Entendo que essa superação só será viável por meio da CT&I, essencial para que a indústria possa produzir, gerar riqueza para o país e qualidade de vida para a população.”

painel2-novo

A diretora da CNI também é coordenadora-executiva da Mobilização Empresarial pela Inovação (MEI) que hoje reúne as 500 maiores lideranças empresariais do país. Segundo ela, existe um reconhecimento dentro da MEI da importância da CT&I, de que as três áreas funcionam juntas. “É necessário priorizar estas áreas com políticas públicas de longo prazo, que tenham de fato uma visão do país, que projetem qual o futuro que o Brasil quer ter”, frisou.

Nesse contexto, Sagazio afirma que a Marcha pode ampliar a movimentação da sociedade, de forma a exigir que governo dê prioridade à área de CT&I. “Essa prioridade precisa ser traduzida em políticas públicas, através de instrumentos como sistemas de financiamento adequados”, concluiu.

Desde a semana passada, a SBPC está divulgando entrevistas, vídeos e depoimentos escritos de representantes das entidades científicas e acadêmicas, pesquisadores, estudantes e professores sobre temas de ciência, educação e saúde e convocando para a Marcha. Todos são convidados a participar dessa grande manifestação em defesa da vida, da ciência e do desenvolvimento sustentável do País!

Janes Rocha – Jornal da Ciência