Régua e compasso na turbulência da pandemia

“A tempestade é ameaçadora, mas existem forças vivas, como o SUS e a ciência”, escreve Carlos Medicis Morel, coordenador do Centro de Desenvolvimento Tecnológico em Saúde (CDTS) da Fundação Oswaldo Cruz, em artigo para a Folha de S. Paulo

A expressão “perfect storm” descreve bem o Brasil em 2020: um país atravessando uma tempestade perfeita. Não bastasse a crise política que se desdobrou em crise também econômica e social, e não bastasse o retrocesso ao mapa da fome e ao aumento da desigualdade, quis o “destino” que o governo eleito na onda das fake news adotasse o negacionismo, escancarando as portas do inferno para o coronavírus e a Covid-19.

Os fatos, boicotados e jogados ao mar, são resgatados e mantidos vivos por passageiros organizados (lembram-se do “consórcio de veículos da imprensa”, substituindo os números oficiais?). Incêndios e crimes ecológicos e étnicos se sucedem, e as responsabilidades são imputadas às vítimas, coroando a “verdade” das fake news. Guiado pelo comandante e sua fiel tripulação, o navio mira o olho da tempestade (ou será a borda da terra plana?).

Veja o texto na íntegra: Folha de S. Paulo

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