Membro da Academia Mundial de Ciência (TWAS) e da Academia Brasileira de Ciências (ABC) e secretária regional da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), a professora de Bioquímica da UFRGS, Angela Wyse, é, ela mesma, um símbolo da luta em prol da ciência. O reconhecimento mais recente foi ser considerada uma das cientistas do ano pelo International Achievements Research Center (IARC), de Chicago, nos Estados Unidos.
Ser considerada uma referência na área das ciências médicas e da saúde já seria um prêmio. Mas ser a única brasileira agraciada na lista, ainda mais durante um ano de pandemia, para ela, é uma honra.
“Tem um anti-iluiminismo. Se olharmos na história, isso aconteceu e vai se repetindo. Na época da febre espanhola, aconteceu uma politização. É inacreditável, no século XXI, acreditar nisso. Nem penso que a pessoa acredite. Acho que ela repete para criar um conflito. Quando defendo a ciência, a educação, a saúde, não entro no conflito. Acho que temos que mostrar nossa visão, mostrar por que a ciência é importante, que sem ela não tem futuro, e as pessoas que reflitam sobre isso”, afirma.
Investimento contínuo
Quem fala com a professora escuta, permeada em cada resposta, um otimismo. Apesar das dificuldades enfrentadas em 2020, ela acredita que sempre é possível fazer algo pela ciência.
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