Quais as frentes de pressão para adiar o Enem de novo

Pedidos para mudar data do exame levam em consideração defasagem educacional, aumento da desigualdade e potencial de propagação do novo coronavírus durante a prova

Falta de transparência sobre os protocolos de segurança, perigo do aumento exponencial de casos do novo coronavírus e aumento da desigualdade educacional são alguns dos pontos usados por quem defende o novo adiamento do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio). Nas redes sociais, uma campanha pela mudança na data chegou aos assuntos mais comentados por meio da hashtag #adiaEnem.

Na sexta-feira (8), instituições e entidades estudantis se juntaram para formalizar três pedidos que foram apresentados à Justiça, ao Ministério Público Federal e ao Ministério da Educação. Todos solicitam a mudança da data da prova ressaltando os problemas para a realização do exame que tem cerca de 6 milhões de inscritos e começa no domingo (17).

Em uma carta enviada ao MEC, 48 entidades como a SBPC (Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência), a Anped (Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação), e a Abrasco (Associação Brasileira de Saúde Coletiva) afirmam que as propostas apresentadas pelo Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira, responsável pelo Enem) não são suficientes para garantir a segurança da população brasileira “num momento de visível agravamento da pandemia no país”.

Leia na íntegra: Nexo

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