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Ciência é uma riqueza que deve ser distribuída

Uma sessão plenária com representantes de diferentes organizações científicas mundiais fez parte do encerramento do 6 º Fórum Mundial da Ciência (FMC) nesta quarta (27/11), no Rio de Janeiro. Realizado entre 24 e 27, o encontro teve a presença de mais de 700 pesquisadores e representantes de 120 países. Coordenada pela pesquisadora americana Gretchen Kalonji, diretora Geral Adjunta de Ciências Naturais da Unesco, a mesa contou com a presença do deputado Sibá Machado (PT-AC) e do senador Rodrigo Rollemberg (PSB-DF) que destacaram os esforços da política brasileira para contribuir com o avanço da ciência e tecnologia nacional.
Uma sessão plenária com representantes de diferentes organizações científicas mundiais fez parte do encerramento do 6 º Fórum Mundial da Ciência (FMC) nesta quarta (27/11), no Rio de Janeiro. Realizado entre 24 e 27 de novembro, o encontro teve a presença de mais de 700 pesquisadores e representantes de 120 países.
Coordenada pela pesquisadora americana Gretchen Kalonji, diretora Geral Adjunta de Ciências Naturais da UNESCO, a mesa contou com a presença do deputado Sibá Machado (PT-AC) e do senador Rodrigo Rollemberg (PSB-DF) que destacaram os esforços da política brasileira para contribuir com o avanço da ciência e tecnologia nacional.
Ao lado dos brasileiros estavam representantes da África do Sul, Hungria, Estados Unidos, Nigéria, Tailândia, Guatemala e Angola. Todos apresentaram ações de seus países em programas e investimentos em prol do desenvolvimento científico e tecnológico de forma sustentável.
O pesquisador do Centro de Desenvolvimento Sustentável da Universidade de Brasília (UnB) Eduardo Viotti, consultor legislativo do Senado Federal, sugeriu a abertura de acesso às publicações científicas e o investimento no jornalismo científico como formas de aproximar a sociedade dos resultados das pesquisas.
Apesar dos contrastes dos países e de suas economias, os participantes concordaram pelo menos num ponto: que a educação deve ser prioridade para a redução das desigualdades.
Desafio 
Em sua participação na plenária, o deputado Sibá Machado mencionou as discussões que estão acontecendo em torno do Código Nacional de Ciência. “Esse novo código é fundamental para avançarmos na inovação”, afirmou. O deputado lançou um desafio: que os países se unam na criação de um fundo mundial de financiamento para a ciência e tecnologia. “Esse fundo ajudaria a levar conhecimento científico e tecnológico para a África, Oceania, América Latina e Ásia, por exemplo. E seriam criados centros universitários nos próprios países”, propôs. Ele encerrou convidando todos para a 66ª Reunião Anual da SBPC que será realizada no Acre, em 2014 e disse que “a ciência é uma riqueza que quanto mais se distribui, mais cresce”.
Na sequência, o presidente da Academia Brasileira de Ciências (ABC), Jacob Palis; o presidente do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico(CNPq), Glaucius Oliva e o diretor na Agência Brasileira da Inovação (FINEP), Fernando Ribeiro, apresentaram a declaração final aprovada no FMC. O documento divulgou que a realização do evento fora da Hungria foi parte de uma estratégia que permitiu a contribuição de potências científicas emergentes.
Dentre as recomendações aprovadas pelos participantes, estão a cooperação científica internacional e ações nacionais coordenadas para o desenvolvimento sustentável global. “Num sistema global complexo, com interdependências ambientais, econômicas e sociais, o desenvolvimento sustentável só é possível quando os esforços globais e nacionais são coordenados”, diz o texto.
Por vídeo, a princesa Sumaya Bin El Hassan da Jordânia falou da satisfação de seu país em receber a próxima edição do FMC, fora da Hungria, em 2017. De acordo com ela, a ciência e a tecnologia são fundamentais para promover mudanças no mundo Árabe. “É importante estimular os jovens talentos por meio de educação e oportunidades”, declarou.
(Edna Ferreira / Jornal da Ciência)