Fazer ciência sobre alguns temas no Brasil tem sido um desafio que vai além dos cortes orçamentários: a crescente barreira ideológica que se manifesta em ameaças e perseguição a cientistas vindas até de órgãos públicos. Entre os estudos que esse entrave tenta interditar, estão pesquisas na área que o país mais necessita no momento – o coronavírus.
Desde o início da pandemia, os ataques a cientistas que produzem material que desagrada grupos radicais de apoiadores do governo se intensificaram. Não é, porém, um fenômeno novo nem restrito a pesquisas médicas. Em 2018, a antropóloga e defensora dos direitos das mulheres Debora Diniz, da Universidade de Brasília, teve de deixar o país por causa de ameaças de morte.
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