“As guerras contemporâneas não são apenas entre países, há as guerras civis, que são contra a própria população, vinculadas a uma espécie de guerra “biológica”. No Brasil, a guerra é contra a população negra, contra sexualidades dissidentes, contra algumas mulheres e contra algumas crianças. Os alvos preferenciais da guerra do Estado brasileiro contra as crianças têm sido nomeados de “balas perdidas”, que são direcionadas contra as crianças negras e pobres”.
Esse é o início da reflexão feita pelas professoras Anete Abramowicz e Maria Cristina Gouvêa a respeito dos impactos das guerras sobre as crianças. Abramowicz, da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (USP) e Gouvêa, da Faculdade de Educação da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), assinam o artigo sobre o tema na nova edição do Jornal da Ciência Especial.
Segundo elas, quando discutimos e escrevemos sobre as guerras, as crianças nunca aparecem como protagonistas, no entanto, são suas principais vítimas, junto com as mulheres e os idosos. Leia o artigo na íntegra na nova edição do Jornal da Ciência Especial, disponível gratuitamente para download na aba Edições Impressas. Baixe o seu exemplar e boa leitura!
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