SBF celebra cinquentenário com mesa redonda na 68ª Reunião Anual da SBPC

A Sociedade Brasileira de Física (SBF) realizou uma sessão especial para celebrar seu cinquentenário na tarde de ontem, 5 de julho, durante a 68ª Reunião Anual da SBPC, que se realiza esta semana na Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB), em Porto Seguro. O evento reuniu em uma mesa redonda o presidente da SBF, Ricardo Galvão, e os presidentes de gestões anteriores, Francisco César de Sá Barreto, Humberto Siqueira Brandi e Adalberto Fazzio, para discutir a história da instituição e sua contribuição para a ciência brasileira.

O
evento reuniu o presidente da SBF, Ricardo Galvão, e os presidentes de gestões
anteriores, Francisco César de Sá Barreto, Humberto Siqueira Brandi e Adalberto
Fazzio, para discutir a história da 
instituição e sua contribuição para a ciência brasileira

A Sociedade Brasileira de Física
(SBF) realizou uma sessão especial para celebrar seu cinquentenário na tarde de
ontem, 5 de julho, durante a 68ª Reunião Anual da SBPC, que se realiza esta
semana na Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB), em Porto Seguro. O
evento reuniu em uma mesa redonda o presidente da SBF, Ricardo Galvão, e os
presidentes de gestões anteriores, Francisco César de Sá Barreto, Humberto
Siqueira Brandi e Adalberto Fazzio,  para
discutir a história da  instituição e sua
contribuição para a ciência brasileira.

Galvão conta que a escolha da RA
da SBPC para realizar parte das celebrações de seus 50 anos de existência não
foi por acaso: a sociedade foi criada na 18ª Reunião Anual da SBPC, em Blumenau,
SC. “A criação da SBF, além de permitir uma consolidação do seu trabalho de
pesquisa no Brasil na área de física, acionou também o desenvolvimento da
pós-graduação na área. Isso foi muito importante, porque a física de certa
forma permeia muitas áreas de ciência e tecnologia”, disse, em entrevista ao
Jornal da Ciência.

Hoje, a SBF é a maior sociedade
científica do Brasil, com mais de 13 mil físicos associados. “Isso mostra que a
área da física tem uma característica de trabalhar junto em suas ações”,
comenta. 

Para além da ciência, Galvão
conta que a SBF tem também uma atuação política e social, desde a luta contra a
extradição de cientistas no período do regime militar até o estabelecimento de
acordos internacionais sobre utilização da pesquisa nuclear para fins pacíficos
e de maneira independente no Brasil que resultou no acordo Brasil-Argentina de
inspeção mútua nuclear, estabelecido na década de 1980.

“A SBF também tem tido uma
atuação muito grande na formação de professores e na promoção de jovens
talentos em ciências”, acrescentou. Entre as ações para promoção dos jovens
talentos está a Olimpíada Brasileira de Física, criada em 1999 pela SBF. Os dez
melhores alunos recebem patrocínio da Sociedade para participar das Olimpíadas
Internacionais: “Esses alunos voltam agentes de promoção da física”.

O presidente da instituição conta
ainda que a SBF acabou de criar uma comissão de física na empresa, em fase de
desenvolvimento, com o objetivo de “fazer com que a pesquisa desenvolvida no
País realmente atinja a empresa, baseado no que nós chamamos de desenvolvimento
acionado pela ciência”.

Daniela Klebis-  Jornal da Ciência