Logo após a confirmação de sua eleição, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva assumiu alguns desafiantes compromissos internacionais na área ambiental. “Zerar” a taxa de desmatamento da Amazônia, com fortalecimento das estruturas de fiscalização e controle, viabilizar a exploração “com responsabilidade” da biodiversidade da região em função de um desenvolvimento econômico sustentável e inclusivo e ampliar investimentos na transição energética.
Tudo isso envolve cooperação internacional no campo da ciência, tecnologia e inovação (CT&I), afirmam cientistas ouvidos pelo Jornal da Ciência. Euclides de Mesquita Neto, membro da Coordenação Adjunta para Programas Especiais e Colaborações em Pesquisa da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) e Luiz Davidovich, ex-presidente da Academia Brasileira de Ciências (ABC) e professor emérito da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), alertam, no entanto, para a queda drástica nos investimentos do país na cooperação internacional e suas consequências.
Janes Rocha – Jornal da Ciência