Conectividade, ensino superior e internacionalização

Artigo da nova edição da Ciência & Cultura discute o Consórcio Europeu de Engenharia de Mídias para a Educação (Euromime) e a conexão de territórios acadêmicos

Fomentar o intercâmbio e a mobilidade acadêmica. Esse foi o objetivo do Consórcio Europeu de Engenharia de Mídias para a Educação (Euromime),

projeto de colaboração e de pós-graduação internacional, financiado pela Comissão Europeia (CE). Para atingir seu objetivo, o Euromime envolveu sete universidades em dois continentes – inclusive a Universidade de Brasília (UnB). A efetividade da tríade “Internacionalização – Ensino Superior – Conectividade” na constituição de sistemas de Educação Superior é discutida em artigo da nova edição da revista Ciência & Cultura, que tem como tema “A Universidade do Futuro no Brasil”.

Criado em 2004 e encerrado em 2014, o Consórcio integrou 65 professores pesquisadores distribuídos nessas universidades e formou 141 alunos, não somente dos países representados por ele, mas também de outros 109 da América, da Europa, da África e da Ásia. Assim, promoveu 200 deslocamentos acadêmicos, concedeu 612 semanas de bolsas de mobilidade a acadêmicos, e financiou de 10 projetos de pesquisa.

“Pode-se constatar, a partir dos dados produzidos, coletados e analisados, que a conectividade e a internacionalização promovem a constituição de territórios acadêmicos interligados, sem limitações geográficas e temporais, condizentes com as premissas de uma sociedade em rede que tem nas TICE (Tecnologias Digitais de Informação, Comunicação e Expressão) seus principais mecanismos de conexão”, explica Gilberto Lacerda Santos, professor da Faculdade de Educação da UnB e coordenador da Rede Distrital de Educação e Divulgação Científica e do Museu Virtual de Ciência e Tecnologia da UnB.

Para o pesquisador, promover conectividades irrestritas e fomentar a internacionalização mais ampla possível são condições necessárias para a implantação e a condução de programas de Ensino Superior condizentes com o Novo Modo de Produção de Conhecimentos. Santos aponta que isso contribui para que esse conhecimento seja não apenas mais amplo, mas também com maior valor agregado, heterogêneos, socialmente responsáveis, contextualizados, transdisciplinares, úteis e aplicáveis.

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https://revistacienciaecultura.org.br/?artigos=conectividade-ensino-superior-e-internacionalizacao

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