A Batalha do Jenipapo foi um dos confrontos mais violentos da Guerra pela Independência do Brasil e é apontada por historiadores como a primeira de muitas lutas que eclodiram em diversas partes do país. Ocorrido no dia 13 de março de 1823, às margens do rio de mesmo nome na vila de Campo Maior, no Piauí, o embate leva a um questionamento sobre a narrativa oficial de que a independência foi conduzida unicamente pelo Imperador.
A Reunião Regional da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), realizada em março no Piauí, teve como objetivo resgatar essa parte da história e repensar o futuro do Brasil a partir do reconhecimento de que o processo que levou à emancipação de Portugal teve início antes de 1822 e se desenvolveu para além do 7 de setembro e da cidade de São Paulo, envolvendo outras regiões e camadas da população.
O historiador e professor do Centro de Ciências Humanas e Letras da Universidade Federal do Piauí (CCHL/UFPI), Johny Santana de Araújo, o maior especialista na Batalha do Jenipapo, foi o conferencista convidado para a abertura da Reunião em Teresina, dia 13/3. “A batalha de Jenipapo nos ensina que precisamos continuar o nosso processo de descolonização”, opinou a socióloga Fernanda Sobral, professora Emérita da Universidade de Brasília (UnB) e vice-presidente da SBPC.
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Janes Rocha – Jornal da Ciência