A secretária regional em Santa Catarina da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), Maria Elisa Máximo, considera o fator estrutural como uma das principais causas de distorções entre os espaços e os papéis ocupados por homens e mulheres na produção do conhecimento. “A desigualdade no meio científico é, antes e acima de tudo, consequência de uma sociedade desigual, excludente e violenta para meninas e mulheres”, pontua.
A adoção de linhas de financiamento e editais específicos para mulheres cientistas em diferentes estágios da carreira, os incentivos para a formação de grupos de pesquisa voltados aos estudos de gênero e diversidade e os programas de formação que incluam o letramento em gênero são citados por ela como algumas das possibilidades para acelerar o processo de equidade.
Em entrevista sobre o Dia Internacional das Mulheres e Meninas nas Ciências, celebrado neste domingo, 11 de fevereiro, ela, que também é professora do Departamento de Antropologia da UFSC, mãe e cientista, citou aqueles que considera os maiores desafios para as carreiras científicas das mulheres: a maternidade e a hostilidade do meio acadêmico associado ao machismo institucional.
Leia a entrevista completa: UFSC