Com a pretensão de “estabelecer um novo contrato social com a natureza”, a reunião anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) volta para Amazônia depois de 10 anos. O evento começa neste domingo (7) e se estende até o final da semana com centenas de mesas e espaços de debates sob o mote “Ciência para um futuro sustentável e inclusivo: por um novo contrato social com a natureza”.
Conhecida como “festa da ciência”, o encontro reúne prestigiados cientistas brasileiros e convidados internacionais no que é considerado o maior evento do tipo na América Latina.
Para o cientista Paulo Artaxo, vice-presidente da SBPC, as duas questões deveriam estar fora do foco do governo federal.
O pesquisador é renomado nos estudos sobre a pauta ambiental. Ele foi membro da coordenação da área de Geociências da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), de 2000 a 2008, e atualmente é professor sênior no Instituto de Física da Universidade de São Paulo, além de membro do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC),
Sobre explorar a foz do rio Amazonas para busca de petróleo, Artaxo considera que “pode ser um investimento podre“.
Veja o texto na íntegra: Brasil de Fato