Erika Berenguer passa metade do ano andando pela mata amazônica, investigando os efeitos dos incêndios e do desmatamento, das mudanças climáticas, a resiliência das árvores e seus estoques de carbono. A outra metade ela passa no Reino Unido, onde é pesquisadora associada sênior no Laboratório de Ecossistemas da Universidade de Oxford e Pesquisadora associada visitante na universidade de Lancaster.
É uma das maiores referências mundiais sobre fogo em florestas tropicais e está no grupo de cientistas que no começo do ano publicou na capa da revista científica Nature um estudo que comprovava a aproximação da Amazônia do ponto de não retorno.
Em entrevista exclusiva à nova edição do Jornal da Ciência, Berenguer conta um pouco de sua trajetória, defende um programa de fixação de pesquisadores na floresta e da importância da divulgação científica. Muito ativa nas redes sociais, ela dá sugestões de como ampliar o conhecimento sobre o meio ambiente e as mudanças climáticas para a população.
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Janes Rocha – Jornal da Ciência