A Assembleia Legislativa votará a partir desta semana emenda à Lei de Diretrizes Orçamentárias do Estado que poderá aprovar repasse de recursos financeiros para a terceira fase das pesquisas para desenvolver a vacina contra a dengue em andamento no Instituto Butantan, na Capital. Os testes de imunização serão realizados em cerca de 17 mil pessoas. O órgão aguarda apenas a liberação da Anvisa para começar essa etapa, considerada a mais importante e definitiva, pois irá comprovar a eficácia do produto e fornecer os parâmetros para a fabricação em escala industrial e posteriormente a implementação em campanhas. O pedido formal do início dos estudos clínicos foi entregue à agência dia 10 de maio. Em paralelo, o instituto estuda testar a vacina também em outros países, entre eles a Índia, como forma de acelerar o processo de aprovação no Brasil. A previsão mais otimista é a de que a vacina poderia ser disponibilizada no segundo semestre de 2016. A Anvisa, porém, já declarou que dificilmente estará liberada antes de 2017 devido ao longo e criterioso período de verificações que antecede o lançamento da vacina, o qual poderá ser superior a 12 meses. Em março, o Estadão chegou a divulgar que a expectativa na Secretaria estadual de Saúde é para 2018.
Transgênicos
Mais de 2 milhões de mosquitos aedes aegypti transgênicos já foram liberados em Piracicaba desde abril. O objetivo é o de diminuir a população do inseto transmissor da dengue, chikungunya e febre zika. As medições ainda não comprovaram se houve efetiva redução da população de mosquitos infectados. De acordo com o projeto, mosquitos machos geneticamente modificados, identificados por um gene fluorescente, são liberados no meio ambiente para copular com fêmeas selvagens. A ideia é que o inseto gerado morra ainda em fase larvária, não atingindo a fase adulta. Se a experiência der certo em Piracicaba, poderá ser estendida a outras regiões do Estado como uma das formas de controle da dengue. Enquanto isso, os técnicos recomendam: a melhor prevenção ainda é o uso de repelentes e limpeza nos imóveis.
Na Assembleia
– Chico Sardelli (PV) vai presidir a CPI dos Acidentes no Transporte Ferroviário de Carga. Promete verificar se os contratos de concessão do governo estão sendo cumpridos.
– Marcos Damasio (PR) quer criar a Frente Parlamentar em Defesa das Universidades Abertas à Terceira Idade do Estado. Objetivo: criar mais unidades e apoiar as existentes.
– Projeto de lei de Beth Sahão (PT) torna obrigatório o teste do quadril (Teste Ortolani) em crianças recém-nascidas no Estado. Visa detectar a displasia (problemas ósseos) no corpo do bebê.
– Orlando Morando (PSDB) foi eleito presidente da CPI das Telecomunicações, que tem por objetivo investigar os serviços das operadoras no Estado.
– A Comissão de Infraestrutura sabatinou Paulo Arthur Lencioni Góes, indicado para o cargo de diretor de Relações Institucionais da Arsesp, a agência reguladora de saneamento e energia do estado.
– Um Banco de Remédio para estocar doações de medicamentos de pessoas físicas e empresas – é o que prevê projeto de lei do deputado Enio Tatto (PT).
Água no inverno
Quem pensa que as chuvas que atingiram várias regiões do Estado resolveram o problema do abastecimento de água pode estar enganado. Essa é a tese do deputado Edmir Chedid (DEM), que reitera a importância do uso racional e do engajamento da população em evitar desperdícios.
Maioridade penal
O relatório da PEC 171/1993, que reduz a maioridade penal, deve ser apresentado à Comissão Especial que avalia o assunto na quarta-feira. Dia 17 é a data provável para a votação.
Ciência
São Carlos sediará de 12 a 18 de julho a 67ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, na Universidade Federal de São Carlos. Neste ano, o tema será ‘Luz, Ciência e Ação’, em alusão ao Ano Internacional da Luz, celebrado em 2015. São Carlos é conhecida como polo de tecnologia, inovação e empreendedorismo.
Investimento
A incorporadora e construtora Congesa vai entrar no segmento hoteleiro por meio de hotel em Indaiatuba.