Inscrições com resumo para a RR em Cariri terminam dia 22

O evento será entre os dias 2 e 6 de maio no campus da Urca, em Crato, no Ceará; é possível submeter resumos de trabalhos até o dia 22 de março

O evento será entre os dias 2 e 6 de maio no campus da Urca, em Crato, no Ceará; é possível submeter resumos de trabalhos até o dia 22 de março

Encerra no próximo dia 22 de março o prazo para as inscrições com envio de resumos para a Reunião Regional em Cariri, em Crato (CE), que será realizado de 2 a 6 de maio na Universidade Regional do Cariri (Urca). O tema do evento será “Território, Biodiversidade, Cultura, Ciência e Desenvolvimento”.  Para aqueles que não forem apresentar trabalhos, as inscrições podem ser feitas até o dia 29 de abril.

Todos os resumos aprovados serão incluídos na programação da Sessão de Pôsteres, destinada à apresentação de pesquisas científicas e tecnológicas; experiências e/ou práticas de ensino-aprendizagem; e relatos de casos ou experiências. Podem ser submetidos trabalhos em todas as áreas do conhecimento, por estudantes de graduação ou pós-graduação, docentes de Ensino Superior, pesquisadores e outros profissionais, estudantes e professores da Educação Básica ou Ensino Profissionalizante. Todas as informações sobre o processo de submissão estão disponíveis no site da Reunião Regional.

O valor da inscrição varia de R$ 20,00 a R$ 30,00 (dependendo da categoria do inscrito) e dá direito à submissão de um resumo, ao certificado de participação, à programação impressa e à bolsa do evento. Com uma taxa extra de R$ 10,00, o inscrito pode também se matricular em um dos minicursos ofertados durante o evento.

Programação

A programação científica contará com conferências que discutirão, entre outros temas, meio-ambiente, políticas científicas, inovação e educação. Entre as conferências, o evento trará discussões sobre “Física aplicada a problemas ambientais: mudanças climáticas globais, meio ambiente e poluição do ar urbana”, “Resíduos sólidos, gestão e planejamento ambiental em regiões metropolitanas”, “Paleontologia nas bacias do nordeste brasileiro”, “Tecnologias geradas pela Embrapa Semiárido”, “2017-2018: Biênio da Matemática Brasil”, “Propriedade Intelectual: da Pesquisa ao Registro de Patente”, “Lixões: impactos nas cidades e na saúde pública”, “Saneamento Básico: situação atual no nordeste brasileiro” e “O futuro da CT&I no Brasil”.

Já nas mesas-redondas, os convidados debaterão temas como “A seca e os desafios na gestão de recursos hídricos nos semiárido nordestino”, “A importância da Biodiversidade da Floresta Nacional do Araripe (Flona) para pesquisa científica”, “Cultura, Memória e Contemporaneidade”, “O papel da pesquisa na formação e na prática dos professores” e “Planejamento do Espaço Urbano”, entre outros.

Novidades

O evento contará com minicursos, cujos temas ainda serão definidos. A novidade é que, diferente de outras edições, desta vez os cursos serão realizados em um único dia e em período diferente da programação científica.  A abertura do evento será no dia 2 de maio, os minicursos serão no dia 3, e as conferências e mesas redondas nos dois dias consecutivos.

Outra novidade desta edição é que o Dia da Família na Ciência será diferente e oferecerá aos participantes – mediante inscrição – um passeio ao Geopark Araripe, onde todos poderão visitar os geossítios, aprendendo mais sobre ciência e educação in loco. Será um passeio monitorado para quem quiser conhecer o primeiro geoparque das Américas e do Hemisfério Sul.

O Geopark Araripe é composto por nove geossítios e é reconhecido pela Global Geoparks Network (GGN) da Unesco. Distribuídos em seis municípios da Região do Cariri: Batateiras (Crato), Pedra Cariri e Ponte de Pedra (Nova Olinda), Parque dos Pterossauros e Pontal de Santa Cruz (Santana do Cariri), Cachoeira de Missão Velha e Floresta Petrificada (Missão Velha), Riacho do Meio (Barbalha), Colina do Horto (Juazeiro do Norte), eles cobrem uma área de quase 4 mil km2. A região preserva fósseis de insetos, plantas, répteis voadores, peixes em três dimensões, tartarugas e crocodilos, que ajudam a reconstituir uma história de mais de 120 milhões de anos.

Mais informações no site do evento.

Vivian Costa – Jornal da Ciência