Sergio Machado Rezende nasceu no Rio de Janeiro onde fez o curso primário na escola municipal Pedro Ernesto, cursou o ginásio e o científico no Colégio da Aplicação da Universidade do Brasil e obteve o diploma de Engenheiro Eletrônico na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (1963). Em Cambridge, nos Estados Unidos, obteve os títulos de Mestre em 1965 e de Doutor em 1967, ambos em Electrical Engineering-Materials Science, no Massachusetts Institute of Technology. Foi professor associado na PUC/RJ em 1968-1971, professor titular na UNICAMP em 1971 e desde 1972 é professor titular no Departamento de Física da Universidade Federal de Pernambuco. Trabalha em pesquisa na área de Física de Materiais, com ênfase em Materiais Magnéticos e Propriedades Magnéticas, atuando em física experimental e física teórica, principalmente nos seguintes temas: magnetismo, magneto-óptica, materiais magnéticos, multicamadas magnéticas, materiais nanoestruturados e spintrônica. Orientou 38 teses de mestrado e de doutorado e publicou mais de 240 artigos científicos em revistas de circulação internacional. Em gestão de C&T foi Chefe do Departamento de Física e Diretor do Centro de Ciências Exatas e da Natureza da UFPE, Diretor Científico da FACEPE durante sua implantação, em 1990-1993, e Secretário de Ciência, Tecnologia e Meio Ambiente do Estado de Pernambuco de 1995 a 1998 no Governo de Miguel Arraes. No período 2001-2002 foi Secretário do Patrimônio, Ciência e Cultura da Prefeitura de Olinda, cargo que deixou em Janeiro de 2003 para assumir a Presidência da Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP), do Ministério da Ciência e Tecnologia. Em julho de 2005 deixou a Presidência da FINEP para assumir o cargo de Ministro da Ciência e Tecnologia, cargo que exerceu até 31 de dezembro de 2010 quando encerrou o segundo mandato de Luiz Inácio Lula da Silva na Presidência da República. É membro da Academia Brasileira de Ciências, da Academia de Ciência dos Países em Desenvolvimento, da Sociedade Brasileira de Física, da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, da American Physical Society, e do Institute for Electrical and Electronic Engineers. Por suas atividades acadêmicas e científicas, recebeu em 1988 a ordem do Mérito Educativo concedida pelo Ministério da Educação; em 1995 foi agraciado com a Comenda da Ordem do Mérito Científico, categoria Grã-Cruz, concedida pelo Presidente da República; em 2001 recebeu, também do Presidente da República, o Prêmio Anísio Teixeira da CAPES; em 2006 recebeu o prêmio Bunge; em 2009 foi o único físico brasileiro escolhido pela American Physical Society para receber o “Outstanding Referee Award”; e em 2013 recebeu o prêmio de Ciencia da Fundação Conrad Wessel.