SBPC e FeSBE defendem o fim de animais em testes cosméticos

A Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) e a Federação de Sociedades de Biologia Experimental (FeSBE) enviaram para os parlamentares manifesto em que afirmam que o uso de animais para pesquisa científica é essencial para as descobertas científicas com benefícios inquestionáveis para os humanos e outros animais. Por outro lado, o uso de animais para testes cosméticos é menos essencial e metodologias alternativas validadas podem substituir o uso de animais para esse fim.

A SBPC e a Federação de Sociedades de Biologia Experimental (FeSBE) divulgaram nesta sexta-feira (08/11) manifesto, em que defendem que o uso de animais em pesquisas é essencial para descobertas científicas, com benefícios inquestionáveis para os humanos e outros seres vivos. Vacinas, medicamentos, desenvolvimento de próteses e cirurgias, terapias gênica e com células tronco são apenas alguns exemplos dos benefícios obtidos com o uso de animais em pesquisas.
 
Apesar de ser impossível substituir por completo o uso de animais para pesquisa e testes de medicamentos e vacinas, os pesquisadores brasileiros e do exterior têm empenhado esforços para reduzir seu número em estudos, fazendo o planejamento racional dos experimentos e substituindo-os por métodos validados sempre que possível. O uso de testes alternativos é uma recomendação explícita da Lei Arouca (Lei11794 de 2008, que regulamenta o uso de animais para fins científicos e didáticos no Brasil).
 
Em contrapartida, o uso de animais para testes cosméticos é menos essencial e metodologias alternativas validadas podem substituí-los para esse fim.
 
Desta forma, a SBPC e a FeSBE informam ser favoráveis à proibição dos testes cosméticos com animais no Brasil.

Veja na íntegra do manifesto: http://sbpcnet.org.br/site/arquivos/SBPC_FeSBE.pdf