O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação pretende concluir a fase pré-clínica da fosfoetanolamina sintética, que ficou conhecida como “a pílula do câncer” em sete meses. Esse é o tempo previsto para que sejam feitas as análises do produto, desenvolvido por pesquisados do Instituto de Química da Universidade de São Paulo (USP) em São Carlos.
O ministro do MCTI, Celso Pansera, informou que nesta terça-feira a pasta deverá solicitar à USP 500 gramas do produto, que serão analisados pelos laboratórios escalados para participar desta fase do programa. Paralelamente, a pasta vai pedir a rota de síntese da fosfoetanolamina depositada no Instituto Nacional de Produção Industrial (INPI), a “receita” do produto, para que ele seja preparado pelo Laboratório da Universidade Federal do Rio de Janeiro. “Para um controle melhor, a ideia é usar os produtos obtidos dessas duas formas na análise pré-clínica”, disse o ministro Pansera.