Aos 26 anos, recém-formado em medicina pela USP, em 1960, e ganhando muito pouco, Sérgio Henrique Ferreira pretendia se casar com Clotilde. Mas familiares da jovem receavam que ele queria a união para ser sustentado por ela, que já tinha dois bons empregos, o de professora de filosofia no Colégio Sion e o de orientadora pedagógica no Colégio Oswaldo Cruz, em São Paulo.
A mãe da jovem logo entendeu que seu futuro genro, que sua filha conhecera em um congresso da UEE (União Estadual de Estudantes), não era do tipo que se aproveitava de moças consideradas “bons partidos”, como o eram as professoras do ensino básico naqueles tempos. E o casamento aconteceu em 1961.
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