Membro da SBPC fala sobre testes com animais

Marcelo Marcos Morales, coordenador do Conselho de Controle de Experimentação Animal e secretário da SBPC, participou nesta segunda-feira do programa Encontro com Fátima Bernardes, na TV Globo, no qual fez esclarecimentos sobre Lei 11.794/08, conhecida como Lei Arouca, que estabelece procedimentos para o uso científicos de animais e os protege durante as pesquisas.

Marcelo Marcos Morales, coordenador do Conselho de Controle de Experimentação Animal e secretário da SBPC, participou nesta segunda-feira do programa Encontro com Fátima Bernardes, na TV Globo, no qual fez esclarecimentos sobre experimentos com animais. Ele citou que em 2008 foi aprovada uma lei nacional (11.794/08 – Lei Arouca) que estabelece procedimentos para o uso científicos de animais e que os protege. Essa lei criou o Conselho Nacional de Experimentação Animal (Concea), que é órgão integrante do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), que credencia instituições interessadas na criação e utilização de animais para fins científicos, formulando normas para o uso dos animais. “Todas precisam passar informações, como por exemplo, como esses animais são tratados e se as pessoas que lidam com eles são treinadas, por exemplo”, explicou.

Segundo ele, a lei é clara. “Os animais não podem sofrer maus tratos”, assegurou. Morales disse ainda que todos os protocolos de pesquisa devem passar por uma aprovação de uma comissão de ética. Ele disse também que o Instituto Royal estava sendo investigado após denuncias de ativistas por maus tratos, mas nada foi comprovado até então.

O secretário da SBPC disse ainda, durante a entrevista, que todas as pesquisas de remédios realizadas no mundo  usam animais em testes. “Primeiro se começa em ratos e camundongos”, explicou. “Após êxito, se passa em animais de maior porte, cachorros. E depois em seres humanos. São várias fases até o remédio chegar às farmácias.”

Morales também disse que nem todas as pesquisas se consegue usar métodos alternativos. “Métodos alternativos são aqueles cientificamente comprovados, porém, leva uns 10, 15 anos”, explicou. “Temos métodos alternativos eficazes usados na indústria de cosméticos. Como por exemplo, peles artificiais para verificar o grau de irritabilidade”.

Acesse o link para ver a entrevista: http://tvg.globo.com/programas/encontro-com-fatima-bernardes/O-Programa/noticia/2013/10/ativista-que-invadiu-royal-provoca-instituto-por-que-nao-abrem-a-porta.html