Elisa Pinheiro de Freitas: A PEC 241 e o retorno à barbárie

Por esses dias, as redes sociais, as mídias e todos os tipos de instrumentos de comunicação têm veiculado sobre o Projeto de Emenda Constitucional n. 241 (PEC 241), que teve seu texto aprovado em primeiro turno, no dia 10 de outubro, na Câmara dos Deputados. Em linhas gerais, a PEC 241 objetiva imprimir na Carta de 1988 os limites de gastos, por 20 anos, em áreas seminais para o bem-estar do povo brasileiro: educação, saúde, ciência, tecnologia, inovação, agricultura, reforma agrária, relações exteriores, etc.
Graduada, Mestre, Doutora e Pós-doutora em Geografia Humana pela USP. Docente e pesquisadora da UFMS
Por esses dias, as redes sociais, as mídias e todos os tipos de instrumentos de comunicação têm veiculado sobre o Projeto de Emenda Constitucional n. 241 (PEC 241), que teve seu texto aprovado em primeiro turno, no dia 10 de outubro, na Câmara dos Deputados. Em linhas gerais, a PEC 241 objetiva imprimir na Carta de 1988 os limites de gastos, por 20 anos, em áreas seminais para o bem-estar do povo brasileiro: educação, saúde, ciência, tecnologia, inovação, agricultura, reforma agrária, relações exteriores, etc.
Os argumentos utilizados pela atual junta que comanda o destino do Brasil são os de que não há alternativa para fazer o País voltar a crescer e que o “descalabro” com as contas públicas é o pior dos últimos anos. Nada tão farsesco quanto o teor das justificativas usadas para defender o congelamento dos investimentos estatais em áreas fulcrais como educação e saúde. Mesmo porque, o governo que afirma não ter dinheiro para manter os investimentos em áreas sociais, decidiu manter aqueles que se destinam ao capital.
Veja o texto na íntegra: Correio do Estado