Presidente da SBPC critica desocupação da área da Embrapa Cerrados para o Minha Casa, Minha Vida

Uma disputa territorial entre o governo do Distrito Federal e a Embrapa Cerrados tem colocado em risco 39 anos de pesquisas do bioma, o segundo maior do País. A queda de braço teve início depois que o GDF pediu a desocupação de uma área, na região de Planaltina, a 40 quilômetros de Brasília, para construção de conjunto habitacional, do programa federal Minha Casa, Minha Vida, em parte da área. Enquanto os planos do GDF para começar as obras estão agendados para agosto, a Embrapa continua a fazer suas pesquisas e a chamar a atenção da sociedade para as ameaças às pesquisas da empresa. Quem fala sobre esse imbróglio é a presidente da SBPC, Helena Nader.
Uma disputa territorial entre o governo do Distrito Federal e a Embrapa Cerrados tem colocado em risco 39 anos de pesquisas do bioma, o segundo maior do País.
A queda de braço teve início depois que o GDF pediu a desocupação de uma área, na região de Planaltina, a 40 quilômetros de Brasília, para construção de conjunto habitacional, do programa federal Minha Casa, Minha Vida, em parte da área.
Enquanto os planos do GDF para começar as obras estão agendados para agosto, a Embrapa continua a fazer suas pesquisas e a chamar a atenção da sociedade para as ameaças às pesquisas da empresa.
Quem fala sobre esse imbróglio é a presidente da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, SBPC, Helena Nader.
A especialista diz que a população precisa se perguntar por que é necessário utilizar uma área de pesquisas para a realização de um programa do governo.  Ela explica que não se trata de utilizar apenas 10% da área, como argumenta o governo, mas sim de acabar com uma área onde são realizadas diversas pesquisas e onde há vários estudos de campo.
A presidente da SBPC lembra que a Embrapa é patrimônio nacional e que precisa ser protegida pelo governo federal. Ela lamenta também a desinformação e a falta de interesse do governo federal por este problema.