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Marina defende apuração de denúncia contra aliado de Campos

A candidata a vice-presidente na chapa de Eduardo Campos (PSB), a ex-senadora Marina Silva (PSB), defendeu nesta quinta-feira (24) que haja investigação sobre a possível compra de apoio político para o candidato ao governo de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), aliado do presidenciável.
A candidata a vice-presidente na chapa de Eduardo Campos (PSB), a ex-senadora Marina Silva (PSB), defendeu nesta quinta-feira (24) que haja investigação sobre a possível compra de apoio político para o candidato ao governo de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), aliado do presidenciável.
Conforme a Folha de S.Paulo revelou nesta quarta (23), o deputado federal José Augusto Maia (Pros-PE) afirmou ter recebido oferta de pagamento para que seu partido apoiasse a candidatura de Câmara. “Se existe uma denúncia existe um processo de investigação. A Justiça Eleitoral está aí para fazer a investigação, então toda e qualquer denúncia deve ser investigada e apurada. Essa é a minha posição e a do Eduardo Campos”, disse Marina.
A ex-senadora está nesta quinta (24) em Rio Branco (AC), onde participa do encontro da SBPC (Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência). Marina se disse favorável a uma investigação rigorosa para que não haja dúvidas sobre o caso. “Nós não fazemos prejulgamentos nem de nossos adversários nem daqueles que estão em nossa coligação, mas a investigação deve ser feita com rigor até para inocentar os que são inocentes e culpar aqueles que porventura sejam culpados”, afirmou.
De acordo com o deputado Maia, as conversas para a compra de apoio foram conduzidas pelo presidente nacional do Pros, Eurípedes Jr, e pelo seu colega de bancada, Eduardo da Fonte (PE), líder do PP na Câmara. Todos os políticos citados por Maia negaram a suposta negociação. Marina ainda defendeu a apuração da suspeita pelo Ministério Público Eleitoral, que já informou que irá investigar o caso. “É essencial que o Ministério Público e a Justiça Eleitoral investiguem toda e qualquer denúncia que venha a ser feita.”