Brasil é hoje o 13º país em produção de conhecimento, afirma gestor

Em palestra realizada nesta quinta-feira (24), durante a 66ª reunião anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), o secretário de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, Alvaro Prata, informou que o Brasil é hoje o 13º país em produção de conhecimento em várias áreas. Na medicina tropical, por exemplo, o País responde por 18% do conhecimento mundial sobre a área.
Na medicina tropical, País responde por 18% do conhecimento mundial sobre a área, complementa secretário do MCTI
Em palestra realizada nesta quinta-feira (24), durante a 66ª reunião anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), o secretário de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, Alvaro Prata, informou que o Brasil é hoje o 13º país em produção de conhecimento em várias áreas. Na medicina tropical, por exemplo, o País responde por 18% do conhecimento mundial sobre a área.
“Mas o setor econômico ainda precisa agregar todo esse saber. Somos pouco inovadores em nossas instituições”, disse o secretário. “Essa é uma das nossas fragilidades”.
Segundo ele, o país investe por ano 1,3% de seu Produto Interno Bruto (PIB) em pesquisa em desenvolvimento. Percentual que se distribui quase igualitariamente entre os setores público e privado. “Os países que são competitivos e estão bem sob o ponto de vista tecnológico destinam mais recursos que o Brasil.”
Desafios
O Brasil é um País complexo, repleto de especificidades e de contrastes, alguns deles inseridos em um mesmo contexto, área ou setor. Temos, por um lado, inúmeras riquezas naturais, sociais e culturais, mas ainda precisamos avançar na diminuição das desigualdades que permeiam o País.
Esse descompasso também ocorre com a ciência, a tecnologia e, em especial, com a inovação, no sentido de que a produção brasileira em CT&I ainda não consegue ser amplamente convertida em benefícios para a sociedade em geral, tanto sob o ponto de vista econômico quanto social.
“Temos uma das melhores ciências do mundo, mas ainda nos falta, por exemplo, aumentar os investimentos em pesquisa e desenvolvimento [P&D], elementos fundamentais para a inovação”, observou o secretário.