Ciência e educação básica são casamento necessário ao País, diz ministro Henrique Paim
A programação da 66ª reunião anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) contou com uma avaliação feita pelo ministro da Educação, Henrique Paim, durante a conferência Educação, Ciência, Tecnologia e Inovação. “Não vamos avançar sem esse casamento”, disse o ministro da Educação (MEC), José Henrique Paim. “Tudo começa na educação básica até chegarmos ao desenvolvimento científico e tecnológico.”
De acordo com Paim, um dos desafios do Brasil é ampliar a competitividade no mercado mundial. Para alcançar esse objetivo, é preciso desenvolvimento tecnológico e inovação que, por sua vez, dependem da formação de pessoas. Para promover o casamento entre ciência e o mundo produtivo, disse o ministro, é preciso trabalhar todas as etapas da educação, a começar pela educação básica, que envolve avaliação, financiamento, gestão e formação de professores.
A educação profissional e tecnológica é outro investimento necessário como estratégia para aumentar a competitividade nacional. Nesse campo, Paim falou aos participantes da reunião da SBPC sobre o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), que já está presente em mais de quatro mil municípios; e sobre a expansão da rede de educação profissional e tecnológica, que hoje tem 38 institutos federais nas 27 unidades da Federação e oferece de cursos técnicos até a pós-graduação, articulados com o mundo do trabalho.
Segundo ele, as universidades brasileiras devem avançar em relação à pesquisa científica e o governo precisa trabalhar a questão do fomento às pesquisas no País. Além disso, as empresas nacionais necessitam renovar os seus métodos de trabalho em conjunto com as universidades do Brasil.
“As nossas empresas precisam revisar os processos de trabalho focando em inovação”, afirmou. “Temos que avançar sob o ponto de vista da pesquisa cientifica e renovar o papel das empresas para demandar que as universidades façam pesquisas aplicadas.”