Há 30 anos como servidora da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), a doutora em Sociologia Nísia Trindade hoje ocupa o cargo de presidência da entidade.
Orgulha-se de ter feito parte do “momento de ideias novas” no qual a Fundação se alicerçou e passou a integrar o Sistema Único de Saúde (SUS). Quer trazer esse espírito aos tempos atuais, de dengue, chikungunya, zika e febre amarela.
No Ceará para visitar obras da unidade que deverá ser inaugurada ainda este ano, Nísia falou sobre política e sua relação com instituições públicas, a convivência com o mosquito Aedes aegypti e a importância dos trabalhos de pesquisa que resultam em vacinas, kits de diagnóstico e produção de medicamentos. Foi objetiva e institucional, mas deixou claro que trabalha com a perspectiva de que o Brasil precisa estabelecer agendas comuns entre diversas áreas para responder grandes questões da saúde.
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