A Universidade de Brasília (UnB) recebe de 24 a 30 de julho a 74ª reunião anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC). É o maior e mais importante encontro da comunidade de pesquisadores brasileiros. Nas comemorações dos 60 anos de existência da UnB, acolher esse evento nos enche de orgulho e nos convoca, sobretudo, a pensar a ciência no país hoje.
A situação não é nada boa. Há em curso um projeto sistemático de retirada de recursos das universidades e institutos federais e de todo o aparato de ciência e tecnologia construído no Brasil desde a década de 1950. Estão sendo asfixiados, por exemplo, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).
Os cortes que atingem diretamente as universidades federais são dramáticos e projetam cenário desolador para nossas instituições, que, junto com as universidades estaduais, são responsáveis por mais de 90% da produção científica no Brasil. Vamos dizer com todas as palavras: essas decisões governamentais sobre orçamento para educação promovem um caos proposital, com a clara intenção de minar o ensino superior público e gratuito.
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