A neurociência é uma das áreas mais recentes das ciências da vida, porém se destaca pelo impacto de seu avanço na vida das pessoas, tanto pelo entendimento das funções neurais superiores, normal e patológica, como pelo desenvolvimento de terapêuticas para doenças neurológicas e psiquiátricas. Isso é o que aponta artigo da nova edição da revista Ciência & Cultura, que tem como tema “Ciência e Vida”. A edição especial aborda as várias maneiras como a ciência e a tecnologia contribuem com diversos aspectos de nossa vida diária.
“As novas tecnologias vêm proporcionando aumento vertiginoso do conhecimento sobre alterações funcionais nos mais diversos quadros psiquiátricos e contribuindo para o desenvolvimento de abordagens terapêuticas”, afirma Carlos Alexandre Netto, professor do Instituto de Ciências Básicas da Saúde da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).
No artigo, o pesquisador destaca algumas contribuições da neurociência do comportamento para o entendimento e o tratamento da Doença de Alzheimer, da depressão e da ansiedade social, com foco em estudos de neuroimagem e da meditação de atenção plena como ferramenta terapêutica e preventiva de fatores de risco para demências.
“A ciência é a maior aventura do espírito humano e base do desenvolvimento social e econômico dos povos”, aponta Alexandre Netto. Para ele, ainda há muito o que conhecer e desenvolver na área da neurociência, mas a caminhada empreendida até agora já trouxe enorme conhecimento sobre o funcionamento do cérebro e o comportamento humano, e alívio para o sofrimento de milhões de pessoas. “Apesar de ser uma das áreas mais recentes das ciências da vida, a neurociência se destaca pelo impacto de seu progresso na vida das pessoas”, conclui.
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