Francilene Procópio Garcia, professora da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), foi recentemente empossada presidente da SBPC (Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência), entidade que promove o avanço científico, tecnológico, educacional e cultural do país. Garcia é a primeira cientista nordestina a presidir a instituição. Em sua posse, apresentou cinco eixos estratégicos, destacando o 4º: “Fortalecer a aproximação entre ciência e sociedade”, que coloca a comunicação como pilar central de sua gestão.
Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, Francilene enfatizou: “Precisamos ampliar a voz da ciência”. Essa visão se conecta diretamente ao trabalho da Agência Bori, que amplia e intensifica a presença da ciência na imprensa, permitindo que ideias e descobertas de pesquisadores brasileiros cheguem de forma clara e acessível ao público.
O nosso nome, inclusive, é uma homenagem a Carolina Bori, primeira mulher a presidir a SBPC, cuja trajetória de pioneirismo inspira nossa atuação. Em fevereiro de 2025, celebramos cinco anos de existência, já tendo divulgado mais de 850 pesquisas e apoiado a publicação de cerca de 15 mil matérias em veículos de todo o país. Atualmente, mais de 3.400 jornalistas, de todas as editorias e regiões do país, estão cadastrados e recebem nosso suporte para a cobertura de temas de ciência.
A Bori acredita no impacto social da ciência
Outra maneira pela qual a Agência Bori aproxima a academia e a sociedade é por meio da elaboração de relatórios sobre a produção científica nacional, que também disseminamos para a imprensa. Em 2023, lançamos, em parceria com a Elsevier, nosso primeiro relatório cienciométrico e, até hoje, já divulgamos seis documentos de amplo interesse. Em Recife, na Reunião Anual da SBPC deste ano, participei de mesa sobre desinformação, onde apresentei dados inéditos sobre a produção científica nessa temática. O documento em breve será publicado pela Bori.
A disseminação acessível da ciência pela imprensa é essencial para potencializar seu impacto social: fortalece a cultura de evidência, subsidia políticas públicas baseadas em dados e estimula curiosidade e inovação. Ao traduzir artigos acadêmicos em textos claros e contextualizados, estreitamos o diálogo entre pesquisadores, jornalistas e sociedade, fazendo a ponte para que o conhecimento científico beneficie diretamente a vida das pessoas.
Convidamos gestores, apoiadores e toda a comunidade científica a se unirem a nós nessa missão. Junte‑se à Agência Bori e vamos, juntos, ampliar ainda mais a voz da ciência no Brasil.