“Associar-se à SBPC significa apoiar a ciência brasileira”, afirma head de Inovação do Complexo Pequeno Príncipe

Para Guilherme Rosso, ser sócio institucional da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência permite que a instituição continue construindo colaborações e parcerias com quem defende e contribui para o desenvolvimento científico e tecnológico

pequeno-principeComplexo Pequeno Príncipe entrou para o quadro de sócios institucionais da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) em 2021. A instituição foi a segunda a aceitar o convite da entidade para se associar.

Localizada em Curitiba, a instituição atua nos pilares de assistência, ensino e pesquisa através do Hospital Pequeno Príncipe, da Faculdade Pequeno Príncipe e do Instituto de Pesquisa Pelé Pequeno Príncipe. Com 102 anos, o Hospital é o maior exclusivamente pediátrico do País e referência nacional que oferece o que há de mais moderno para o diagnóstico e o tratamento de crianças e adolescentes.

“Inovar no cuidado da saúde de crianças, adolescentes e do planeta com excelência técnico-científica e humanização está no DNA centenário do Pequeno Príncipe. Isso está diretamente alinhado com as missões e valores da SBPC e foi com este contexto que em 2020 recebemos o convite do então presidente da entidade Ildeu de Castro Moreira para nos associarmos”, pontua Guilherme Rosso, head de Inovação do Complexo. Rosso destaca que a carta resposta foi enviada à SBPC no dia 8 de julho de 2021, data emblemática em que se celebrou o aniversário de 73 anos da Sociedade e o Dia Nacional da Ciência.

O líder de Inovação conta que a participação do Pequeno Príncipe em atividades organizadas pela SBPC, como a Marcha Virtual pela Ciência em 2020, somada à forte aproximação da instituição com Sérgio Mascarenhas de Oliveira (1928-2021), presidente de honra da SBPC, levaram a instituição a aceitar imediatamente o convite. “Mascarenhas foi nosso homenageado científico no Gala Pequeno Príncipe em 2014 – evento internacional de captação de recursos – , importante apoiador do Hospital Pequeno Príncipe e grande motivador para a criação do escritório de inovação do Complexo Pequeno Príncipe em 2020”, recorda.

Para Rosso, associar-se à SBPC significa, antes de tudo, apoiar a ciência brasileira. “Institucionalmente, também nos permite continuar construindo colaborações e parcerias com quem defende e contribui para o desenvolvimento científico e tecnológico, além de disseminar as pesquisas e defender aqueles que a produzem. É um orgulho ser sócio institucional da principal sociedade científica do Brasil, que representa mais de 170 sociedades científicas afiliadas e mais de 5 mil sócios ativos, entre pesquisadores, docentes, estudantes e cidadãos que apoiam a ciência”, ressalta.

Dentre os frutos colhidos nessa parceria, Rosso destaca a participação do vice-diretor técnico do Hospital Pequeno Príncipe, o infectologista pediátrico Victor Horácio, na 73ª Reunião Anual da SBPC, em julho de 2021. O especialista participou do painel A Saúde das Crianças e apresentou os efeitos da pandemia sobre a infância no Brasil.

Lucile Maria Floeter-Winter, ex-diretora da SBPC e professora titular do Departamento de Fisiologia do Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo (IB-USP), lembra que quando foi efetivada a oportunidade de incluir sócios institucionais, estabelecida no Artigo 4º do Estatuto da SBPC, para que empresas e organizações pudessem potencializar seu trabalho, a Diretoria da entidade pensou em atrair instituições que iam ao encontro dos objetivos defendidos pela SBPC e que se somassem aos esforços pelo progresso do Brasil.

Floeter-Winter lembra que a Diretoria fez uma lista com possíveis sócios institucionais, mas a participação e atuação de Guilherme Rosso, que se tornou membro da Comissão de Programação Científica da Reunião Anual da SBPC em 2019, foi decisiva para essa conexão com o Complexo Pequeno Príncipe.

Para Cláudia Linhares, secretária-geral da SBPC, a ampliação do número de sócios institucionais, em tempos econômicos e sociais tão difíceis para o Brasil, representa um enorme reconhecimento das empresas e organizações ao trabalho da Sociedade. “É uma chancela à importância das suas causas e, mais ainda, um alinhamento e compromisso com esses propósitos.”

Linhares conta que um dos focos desta gestão é continuar o trabalho de difusão do ideário da SBPC junto às empresas, para que se unam na defesa da ciência, tecnologia e inovação brasileiras. “A união de toda a sociedade civil em torno dessas bandeiras é o que trará o Estado Brasileiro, como um todo, a engajar-se no fortalecimento de CT&I.”

Além do Complexo Pequeno Príncipe, são sócios institucionais da SBPC o DWIH, a Fundação Péter Murányi, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), a Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP) e a Microbiológica Química e Farmacêutica.

Nos próximos dias o Jornal da Ciência irá publicar textos sobre os demais sócios institucionais da SBPC.

Para mais informações sobre os benefícios para sócios institucionais da SBPC acesse aqui.

Jornal da Ciência