“Estamos satisfeitos que o negacionismo não é mais uma política de Estado”, comemora Renato Janine, presidente da Sociedade Brasileira para o Progresso na Ciência.
A constatação do ex-ministro da educação no governo Dilma Rousseff veio dias após a realização da 75º reunião anual da SBPC, realizada na Universidade Federal do Paraná (UFPR) no último final de semana, que contou com a presença de membros do alto escalão do governo federal.
No encontro, estiveram presentes a ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, da Educação, Camilo Santana, e da Saúde, Nísia Trindade.
“Sempre fizemos convite para todas gestões federais, mas estamos muito felizes, agora, que temos essa possibilidade diálogo com os ministério e demais órgãos do governo”, celebra Janine em entrevista ao programa Bem Viver desta quarta-feira (2).
“A SBPC não é uma organização partidária, é política com P maiúsculo, a gente defende políticas de estado da sociedade, democracia, educação saúde, meio ambiente, cultura e tecnologia inovação é claro”, esclarece Janine.
O ex-ministro lamentou que “nos últimos quatro anos vivemos o negacionismo”, e atribui a isso o alto número de mortes durante a pandemia que chegou a 700 mil vidas perdidas, tronando assim, assim, o Brasil o segundo país com maior registro, atrás apenas dos Estado Unidos que passaram de 1 milhão de óbitos em decorrência da doença.
“Temos que mostrar que existe um pensamento científico no Brasil. Que você, quando escutar uma bobagem, ative seus anticorpos para perceber que isso não faz sentido, não tem base”, pede Janine.
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