O governo federal investiu no ano passado em ciência e tecnologia menos recursos do que aplicava no setor em 2009. O patamar em 2020 foi de R$17,2 bilhões, ante R$ 19 bilhões há doze anos, em valores corrigidos pela inflação do período. O levantamento é da economista Fernanda De Negri, do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), obtido pelo Estadão.
O corte de verbas cria desde problemas pontuais, como a pane da plataforma Lattes — banco de dados com informações de todos os pesquisadores brasileiros, que ficou fora do ar duas semanas neste mês —, até efeitos no longo prazo, como a perda de competitividade da economia. Desde o início do ano passado, a importância da ciência também aumentou com a demanda criada pela pandemia, que envolve estudos sobre testes, remédios e vacinas contra a covid-19, entre outras iniciativas.
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