Buracos Negros Supermassivos: qual sua importância no Universo?

Artigo da nova edição da Ciência & Cultura aponta que os buracos negros estão entre os mais eficientes geradores de energia do Universo e podem ter impactado até a nossa própria existência

buraco negroBuracos Negros Supermassivos (Supermassive Black Holes – SMBH) são verdadeiros “monstros” que chegam a ter mais de um bilhão de massas solares e dos quais nada escapa, nem mesmo a luz. Eles habitam o núcleo das galáxias massivas e têm um papel fundamental em sua evolução. Se não fosse por eles, poderíamos nem estar aqui. Esse é o que discute artigo da nova edição da Ciência & Cultura. Alinhada com o “Ano Internacional das Ciências Básicas para o Desenvolvimento Sustentável 2022-23” (IYBSSD, na sigla em inglês), estabelecido pela Organização das Nações Unidas (ONU) e a Unesco, o número traz como tema “Ciências Básicas para o Desenvolvimento Sustentável”.

Segundo Thaisa Storchi Bergmann, orientadora da Pós-Graduação do Instituto de Física da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e fundadora do grupo de pesquisa AGNIFS – AGN Integral Field Spectroscopy, os SMBHs estão entre os mais eficientes geradores de energia do Universo – energia que acaba por ser depositada na galáxia ao seu redor, moldando a sua evolução. “Os AGNs (Active Galactic Nucleus – núcleos ativos) têm um papel importante na formação das estrelas de suas galáxias, ou seja, as galáxias seriam bem diferentes, possivelmente bem maiores, se não fosse o feedback de seu SMBH”, aponta.

A pesquisadora ainda explica que os SMBHs estão no centro de todas as galáxias com bojo estelar – galáxias elípticas e espirais. No Universo atual, a maioria dos SMBHs está quiescente, sendo ativados quando capturam matéria: a galáxia fica ativa com um AGN no seu centro. Para ela, o SMBH da nossa galáxia, chamado Sagitário A* (Sgr A*), deve ter tido um papel importante no passado, quando era mais ativo, influenciando inclusive o nosso destino. “Se a nossa galáxia fosse maior e mais massiva, talvez nem houvesse as condições propícias para o surgimento do Sol aqui no nosso cantinho, a 27 mil anos-luz do centro da Via Láctea!”, conclui.

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