Ciência e escola pública. Atacadas e desvalorizadas por políticas a serviço do negacionismo, do obscurantismo e da privatização, ambas resistem. E seguem enfrentando as adversidades e fazendo pesquisas em busca de conhecimento e tecnologia para melhorar a vida das pessoas, a saúde do planeta e para reduzir as desigualdades sociais.
Isso ficou claro durante a cerimônia virtual de entrega dos troféus da segunda edição do prêmio Carolina Bori Ciência & Mulher, concedido pela Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) na última semana. Do total de 286 inscrições, 90 são de alunas participantes de programas de iniciação científica de todo o país.
A vencedora na categoria Ensino Médio foi Juliana Davoglio Estradioto, 20 anos, que desenvolveu um filme plástico biodegradável a partir da casca da noz macadâmia no laboratório do Instituto Federal do Rio Grande do Sul (IFRS). “O material produzido é alternativa para os plásticos comuns. Mas também poderá ter aplicação na Medicina, na produção de peles artificiais”, disse.
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