Não bastaram as referatas, os animados encontros das sextas-feiras entre os cientistas do Instituto Biológico de São Paulo com outros intelectuais, artistas e um público geral para tratar de novidades da ciência e da cultura. Em 1948, em busca de espaços mais amplos para promover a circulação de ideias, criou-se a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC). Priorizando a comunicação entre pesquisadores, a agremiação ganhou espaço ao lado de instituições de pesquisa ou de apoio à ciência que emergiram na década de 1950 e moldaram as formas de produção do trabalho científico válidas ainda hoje no País.
“A SBPC foi uma forma de autoafirmação dos cientistas de São Paulo”, observa a historiadora da ciência Maria Amélia Mascarenhas Dantes, professora sênior do Departamento de História da Faculdade de Filosofia Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (FFLCH-USP).
Leia a reportagem na íntegra: Revista Pesquisa Fapesp