Ainda sob o impacto do enfrentamento da maior crise natural de nossa geração, iniciamos 2022 com a esperança de virada rumo à reconstrução. O ano inspira e mobiliza cada um de nós, brasileiros, a contribuir para viabilizar mudanças e avanços de que o país necessita. Convivemos com a pobreza, o racismo, a exploração predatória do nosso patrimônio natural —quem sabe este ano do bicentenário da independência não seja o momento para nos reerguermos e concluir nossa autonomia, mais próximos de uma nação inclusiva, justa, democrática e com futuro.
Uma das lições da pandemia foi ter mostrado ao mundo a importância dos investimentos em ciência. Os imunizantes salvaram a vida de cerca de 1 milhão de brasileiros; no mundo, foram poupados 20 milhões de vidas, segundo estudo do Imperial College de Londres publicado na revista The Lancet.
A pandemia ajudou a acelerar a transformação digital e criou um cenário que continuará a incentivar a inovação e a adoção de novas tecnologias, verdadeiro salto quântico nos processos de gestão e produção e nos hábitos de consumo. Eis um futuro em que o Brasil precisará se inserir.
No Brasil, o acesso à educação, à ciência, à tecnologia e à inovação é um direito dos cidadãos, conforme estabelece a Constituição Federal. No entanto, apesar de em geral serem bem escritas e proporcionarem avanços para a sociedade, as leis nem sempre são cumpridas, emperrando o funcionamento das políticas públicas e gerando instabilidade nas instituições. Cumprir as leis é um excelente ponto de partida a ser superado nesta virada rumo à reconstrução do país.
Veja o texto na íntegra: Folha de S. Paulo
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