O pesquisador Glauco Meireles quer desenvolver um projeto para estudar a aplicação do estanho em baterias de lítio. “O Brasil está entre as maiores reservas de estanho do mundo. Então, eu quero agregar valor tecnológico a uma matéria-prima nacional para o desenvolvimento de dispositivos tecnológicos”, explica Meireles à BBC News Brasil.
Ele, que tem mestrado e doutorado na área da Química, inscreveu o projeto no edital de bolsas de doutorado e pós-doutorado do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) de 2020.
Para conseguir conduzir o projeto, ele precisaria dedicar, ao menos, oito horas diárias à pesquisa em laboratório durante cinco dias por semana. “Mas na verdade, a gente acaba trabalhando muito mais do que isso”, diz.
O comitê que analisou a iniciativa dele apontou que se trata de um tem que colabora para o desenvolvimento da ciência e tecnologia no país. Apesar disso, Meireles não esteve entre os aprovados com bolsa pelo CNPq.
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