O orçamento previsto para a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior, a Capes, alcançou o maior valor nos últimos sete anos, ao ultrapassar os R$ 5,5 bilhões. O investimento representa o momento de retomada das áreas de educação e pesquisa frente aos cortes dos últimos governos. No entanto, de maneira geral, o incremento no orçamento retoma o patamar de investimento proposto há dez anos, em 2013.
De acordo com dados obtidos pelo Terra, o pico de investimento dos dez últimos anos de orçamento da agência do Ministério da Educação aconteceu em 2015, no governo Dilma Rousseff. Naquele ano, a Capes recebeu dotação de R$ 7,41 bi, conforme indicado na Lei Orçamentária Anual (LOA).
Depois disso, o orçamento foi diminuindo progressivamente, chegando aos menores valores registrados durante a gestão de Jair Bolsonaro. Em 2021, durante a pandemia de covid-19, o investimento total foi de R$ 3,38 bi, menos que a metade do auge orçamentário de 2015.
Agora, no primeiro ano do terceiro mandato de Lula, a dotação inicial é de R$ 5,5 bilhões. Desse valor, a expectativa é que a maior parte, cerca de R$ 4,6 bi, seja direcionada ao pagamento de bolsas de estudo – dentro do país, no exterior, para formação de professores da educação básica e para o ensino à distância.
Para áreas de fomento, será direcionado cerca de R$ 123 milhões. O restante do valor deverá ser utilizado no portal de publicação de periódicos científicos e em questões administrativas.
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