Entidades autoras do Pacto pela Vida e pelo Brasil divulgaram nota na qual afirmam que “o desejo cidadão de flexibilizar o isolamento social para sair às ruas em defesa da democracia e da Constituição não pode ser realizado agora, considerando-se os riscos de contaminação” pela Covid-19, em consonância com a orientação de partidos de oposição ao governo federal e outras organizações da sociedade civil.
“É uma atitude legítima diante do discurso autoritário que se alastra pelo país, em momento tão grave. Porém, com lucidez, não se deve cair na armadilha de grupos extremados, cujo único objetivo é o de provocar confrontos, gerando instabilidade e comprometendo a cidadania”, diz o texto assinado pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Comissão Arns de Defesa dos Direitos Humanos, Academia Brasileira de Ciências (ABC), Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) e Associação Brasileira de Imprensa (ABI).
“Consideramos fundamental: manter o distanciamento social recomendado pela OMS; a partir das nossas casas, fortalecer a união de todos os brasileiros no combate à Covid-19 e na defesa das nossas instituições; cobrar o fortalecimento do SUS e a ajuda emergencial aos necessitados; e exigir rigor e transparência na divulgação de dados sobre a evolução da pandemia no Brasil”, afirmam.
Em abril, as entidades reunidas no Grupo dos 6 apresentaram o manifesto Pacto pela Vida e pelo Brasil, no qual defendiam a união do “coro dos lúcidos” e criticavam a postura do presidente Jair Bolsonaro no enfrentamento da pandemia da Covid-19.
Veja o texto na íntegra: CNN Brasil